Plantas e Contaminação
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Táboa 1Justificação
O solo serve de suporte físico para as plantas. Ademais, do solo as plantas tomam a água e diferentes elementos químicos necessários para o seu desenvolvimento. Existem diferentes tipos de solo, em função de diversas variables: material de origem, conteúdo de matéria orgânica, temperatura ambiental, humidade... Muitas plantas têm preferência por solos com umas determinadas propriedades.
Um exemplo extremo disto são as plantas serpentinófitas (como Santolina melidensis, Armeria eryophylla ou Alyssum serpyllifolium subsp. lusitanicum, as três endémicas da Galiza e o norte de Portugal), espécies capazes de crescer sobre solos pobres em nutrientes, mas ricos em metais pesados (como Ni, Cr ou Com o).
Porém, diversas acções humanas afectam as condições e a fertilidade dos solos, alterando ou fazendo impossível o crescimento das plantas.
Desenvolvimento
Apresentação teórica
- Temos uma hipótese: a contaminação do solo afecta o crescimento das plantas.
- Para testar esta hipótese vamos fazer crescer sementes de plantas em dois grupos de vasos cuja única diferença é a presença ou ausência de contaminação; para isso é muito importante que o resto dos factores seja igual em todo o experimento. Se é possível, os vasos devem ser iguais, devem conter a mesma quantidade de substrato, devemos regar com a mesma quantidade de água e em cada vaso colocaremos o mesmo número de sementes.
- Observaremos os resultados do experimento e tentaremos extrair conclusões dele.
Seguimento
- Uma vez por semana observaremos os vasos, tomando dados do número de sementes germinadas em cada vaso e do estado de desenvolvimento das plantas (p. ex. número de folhas, comprimento dos caules...). A informação pode-se recolher em fichas como a Tabela 1.
- Depois das nossas observações, recolocaremos os vasos rotando as suas posições na bandexa.
Sessão final
- Tentaremos responder à nossa pergunta inicial: a contaminação afectou o crescimento das plantas?
- Para isso compararemos os dados dos dois grupos de plantas (“controlo” e “contaminado”) procurando diferenças entre eles:
- Diferenças no tempo que tardaron em xermolar.
- Diferenças na altura das plantas.
- Diferenças na quantidade de folhas que produziram.
- Para simplificar, a comparação entre grupos pode fazer-se de modo cualitativo e indicar só que grupo tem as plantas mais grandes ou mais pequenas.
- De acordo com as diferenças observadas, redigiremos entre toda a classe as conclusões.
-
Optativo: este experimento pode-se plasmar num painel colectivo com fotografias das plantas, tabelas ou gráficos com os dados, as conclusões...
Objetivos
- Observar os efeitos da contaminação do solo sobre as plantas.
- Valorar o solo fértil como recurso não renovável.
- Fazer uma aproximação à metodoloxía científica.
Competências
- Competência matemática.
- Competência no conhecimento e interacção com o mundo físico.
- Tratamento da informação e a competência digital.
- Competência para aprender a aprender.
Duração
Duas sessões (montagem e desmonte) e seguimento durante quatro semanas.Material
- Sementes (podem ser ervellas, lentellas ou sementes do grelo/col).
- Oito vasos pequenos para as plantas. Podem ser vasos de iogur ou outro recipiente (podemos aumentar o número de vasos em função do espaço na sala de aulas, do número de alunos/as...).
- Bandexa.
- Terra ou substrato suficiente para encher os vasos.
- Etiquetas ou adhesivos para marcar os diferentes vasos.
- Sal de cocinha (que usaremos como poluente).
- Regra para tomar medidas.
Recursos
Não