Começou já o período de criação da Píllara das Dunas ou Píllara Papuda (Charadrius alexandrinus), uma pequena ave limnícola que cria nas nossas praias. Está espécie inclui no Catálogo Galego de espécies ameaçadas com a categoria de Vulnerável, já que nos últimos anos a sua presença nos areais galegos tem-se visto muito reduzida pela pressão antrópica.

O plano de conservação aprovado para esta espécie, inclui medidas de balizado e protecção dos ninhos detectados, medidas de protecção que devem manter até o mês de agosto, no que os pelos já começarão a voar.

No caso de observar algum ninho deve ser notificado a Xefatura Territorial de Conservação da Natureza e os agentes de conservação do distrito correspondente procederão à sua localização e balizado de considerá-lo necessário. Estas medidas adoptam-se principalmente para aquelas postas observadas em zonas de elevada perturbación antrópica, como é o caso dos ninhos detectados na zona de areal das praias.

Ontem pela tarde, agentes florestais do Distrito IV procediam a balizar ninhos observados em Rio Sieira (Porto do São) e Carragueiros (Boiro). Antonio Veiras, Agente florestal de Conservação, remetem-nos imagens das actuações realizadas na praia de rio Sieira e nos conta um pouco em que consistem:

"- Primeiro colocamos uma malha metálica,  que permite o passo do casal reproductora para incubal, e que exclui aos depredadores."

"- Posteriormentre delimita-se uma zona com estacas e um cordel que delimita o espaço para impedir o acesso de pessoas e se instalam cartaces informativos sobre a presença desta espécie em incubación"

A detecção destes ninhos em zona de alto risco, foi possível graças à colaboração de naturalistas locais que notificaram vêem directamente à xefatura terriotorial da Corunha, ou através da equipa do Departamento de Zooloxía da Universidade de Santiago de Compostela que participou na redacção do plano de conservação.
Um exemplo de colaboração entre cidadãos, instituições académicas e administração, que é o eixo no que se articula o funcionamento de www.biodiversidade.eu.
                                           
Muito obrigado a Antonio e aos seus colegas.

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