Flora e ecosistema litorais ameaçados pela mudança climática.
As graves mudanças que se estão a observar nos ecosistemas litorais, afectando inclusive a núcleos urbanos, são devidos a uma combinação da elevação do nível do mar e a transformação destes médios pelo homem. A sucessão de temporais invernais, que se estão a suceder nos últimos anos, provocam uma visibilización de danos ocasionados pelo avanço do mar. Porém, estes danos não são só devidos a intensificación dos fenômenos climáticos senão também ao efeito do desenvolvimento urbano com a construcción de passeios marítimos, espigóns, docas de sobretudo o efeito de retección de sedimentos de barragens, que provocam uma mudança na dinâmica de correntes e uma reducción no aporte de sedimentos, intensificandose o poder erosivo do mar.
No passado mês de março a RTP emitia uma reportagem de José Manuel Levy sobre o efeito do avanço de mar (http://www.rtp.pt/play/p1471/e146681/reportagem), no que se discute a necessidade do reordenamento do território e a eficácia de inversións para tentar reduzir o efeito destes problemas.
Um aspecto a considerar nos planos de gestão e regeneração destes ecosistema litorais é a presença de espécies raras e ameaçadas que estão a ser afectadas directamente por estes processos erosivos. Por exemplo espécies protegidas pelo Catálogo Galego de Espécies Ameaçadas como Crepis novoana, Rumex rupestris, Linaria aguillonensis, Chaetopogon fasciculatus subsp. postratus estão sendo afectadas directamente por esta problemática. Como medidas de actuação para a conservação destas espécies deveria realizar-se um seguimento das suas populações e incrementar o esforço na conservação de material ex situ.