Dryopteris dilatata (Hoffm.) A. Gray
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Plantas vasculares
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Polypodiopsida
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Polypodiales
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Dryopteridaceae
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Dryopteris
Descrición e bioloxía
Hemicriptófito perene. Rizoma curto, erecto, de ascendente a decumbente. Frondes de tripinadas a quadripinado, até 150 (180) cm. Pecíolo 1/4 de longo do limbo, mais ou menos densamente coberto de páleas na base, com forma triangular-linear. Páleas discoloras, com uma linha escura no centro e castanho claro na margem, ás vezes inteiramente escuras. O limbo é verde escuro (ás vezes de olivado a azulado), levemente coriáceo na textura, de ovado a triangular-ovado.
Sobre a presença de GLÁNDULAS na lámina desta espécie. A maior parte dos trabalhos omite este aspecto, mas Gibby (1983) indica que a especie é " somewhat glandular, with sparse stalked glands". A este respeito, existe heterogeneidade nas populações da Galiza (M. Serrano, observação pessoal), com indivíduos de limbo eglandular e outras como limbo glanduloso na página inferior, desde densa a espalhadamente glanduloso, com glándulas pequenas e translúcido-brancas, estipitadas ou (sub)sentadas. Podem aparecer tamém de forma escassa tricomas traslúcidos, mui escassos.
As pinas são triangular-ovadas ou lanceoladas, curtamente pecioladas, de até 25 cm a cada lado (Clapham, Tutin & Moore 1989). As pínulas de última orde linear-oblongas, marcadamente convexas, com margens agudamente serrados e dentes espinulosos que se curvam para abaixo. As pinas são aproximadamente equidistantes ao longo do limbo, sendo as pinas inferiores assimétricas, com as pínulas basais basiscópicas mais longas que as acroscópicas, com as pínulas basiscópicas das pinas inferiores usualmente muito menos da metade do comprimento da súa pina. Um carácter importante que permite disntinguir esta espécie doutras diploides do seu complexo de espécies é o comprimento da pínula basiscópica mais interna da pina inferior, que é usualmente igual de longa que a vizinha dela (Gibby, 1983)
Soros 0,5-1 mm de diámetro (Clapham, Tutin & Moore 1989), normalmente em duas filas em cada pínula, ao longo de toda a página inferior da lámina ou limbo. Indúsio reniforme, EGLANDULAR, polo menos nas populações ibéricas. Rünk e al. (2012), citando Stace (2010) sobre as populações británicas, indicam que seria glandular. Sería interessante confirmar que não é um erro tipográfico. Esporas castanho-negras, espinulosas e de tamanho relativamente grande, de 35-48 um de longo (Gibby, 1983).
Nº de cromosomas
2n = 164 Espécie tetraploide.
Rünk e al. (2012) recompilam informação sobre a origem do tetraploide, indicando que Dryopteris expansa tem-se sugerido como um dos parentais de D. dilatata, com D.intermedia (Muhl. ex Willd.) A. Gray, D.intermedia ssp. maderensis (J. Milde ex Alston) Fraser-Jenkins ou D.azorica (Christ) Alston como o outro parental (Widén, Sorsa & Sarvela 1970; Gibby & Walker 1977; Gibby 1983). Porém, resultados moleculares baseados nas região nuclear pgiC e na plastidial trnL-F (Juslén, Väre & Wikström 2011) sobre as espécies europeias de Dryopteris não apoiam a hipótese alopoliploide, sugerindo uma origem autopoliplode a partir de D.expansa. Não obstante, Gibby (1983) indica que a origem alotetraploide de D. dilatata foi demonstrada por Walker (1955), quem descreveu a meiose num esporófito dihaploide de D. dilatata, que tinha surgido directamente dum protalo de D. dilatata sem fusão de gametos, que portanto possuia o número de cromossomas gamético. Este dihaploide monstrava só univalentes durante a primeira divisão da meiose, o que sugire que os dous supostos genomas envolvidos não estaria relacionados de forma próxima (Gibby, 1983).
Fenoloxía
Distribución
Hábitat
Poboación
Factores de ameaza
Medidas de conservación
Observacións
Agradecementos
Bibliografía
Autores da ficha: M. Serrano.
Clapham, A.R., Tutin, T.G. & Moore, D.M. (1989) Flora of the British Isles, 3rd edn. Cambridge University Press, Cambridge, UK
Gibby, M. & Walker, S. (1977) Further cytogenetic studies and a reappraisal of the diploid ancestry in the Dryopteris carthusiana complex. Fern Gazette, 11, 315–324.
Gibby, M. (1983) The Dryopteris dilatata complex in Macronesia and the Iberian peninsula. Acta Botánica Malacitana, 8, 59–72.
Juslén, A., Väre, H. & Wikström, N. (2011) Relationships and evolutionary origins of polyploid Dryopteris (Dryopteridaceae) from Europe inferred using nuclear pgiC and plastid trnL-F sequence data. Taxon, 60, 1284–1294.
Rünk, K., Zobel, M., & Zobel, K. (2012). Biological Flora of the British Isles: Dryopteris carthusiana, D.dilatata and D.expansa. In Journal of Ecology (Vol. 100, Issue 4, pp. 1039–1063). Wiley. https://doi.org/10.1111/j.1365-2745.2012.01985.x
Stace, C.A. (2010) New Flora of the British Isles, 3rd edn. Cambridge University Press, Cambridge, UK.
Walker, S. - 1955 - Cytogenetic studies in the Dryopteris spinulosa complex. Watsonia, 3: 193-209.
Widén, C.-J., Sorsa, V. & Sarvela, J. (1970) Dryopteris dilatata s.lat. in Europe and the island of Madeira. A chromatographic and cytological study. Acta Botanica Fennica, 91, 1–30.