CAFÉ COM CIÊNCIA - FLYING OVER TROUBLED WATERS: MEMÓRIAS E HISTÓRIAS ANCESTRAIS DE UMA AVE DE RAPINA MUITO ESPECIAL E SEU NOTÁVEL NOME PORTUGUÊS
- Fundação de Serralves. Porto. Portugal
- 11:00
CAFÉ COM CIÊNCIA - FLYING OVER TROUBLED WATERS: MEMÓRIAS E HISTÓRIAS ANCESTRAIS DE UMA AVE DE RAPINA MUITO ESPECIAL E SEU NOTÁVEL NOME PORTUGUÊS
30 OUT 2016 11h-12h
Luís Palma, o Investigador do CIBIO-InBIO convidado deste Café com Ciência, é atualmente coordenador científico do Projeto de Reintrodução de águia-pesqueira em Portugal e participa em diversos projetos de investigação, nomeadamente sobre a ecologia, ecotoxicologia e genética populacional da águia-de-Bonelli e sobre a genética populacional das espécies Paleárticas do género Buteo. Colabora num estudo sobre a filogeografia das fragatas do Atlântico, incluindo a população relíctica de Cabo Verde. Também neste país, é consultor do estudo sobre o estatuto de conservação do abutre-do-Egipto e de águia-pesqueira em colaboração com a Universidade de Cabo Verde.
É licenciado em Biologia pela Faculdade de Ciências de Lisboa e doutorado em Ecologia das Populações pela Universidade do Algarve. Iniciou a carreira profissional com estudos sobre o lince-ibérico, os primeiros realizados em Portugal.
Trabalhou entre 1972 e 1991 no Museu Zoológico e Antropológico da Faculdade de Ciências de Lisboa (Museu Bocage), na Comissão Venatória Regional do Sul e Direção dos Serviços de Caça da Direcção-Geral das Florestas e no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Foi técnico superior da Universidade do Algarve entre 1992 e 2008. Coordenou entre 2006 e 2011 o Projeto LIFE-Natureza Conservação de Populações Arborícolas da Águia-de-Bonelli em Portugal (Centro de Estudos de Avifauna Ibérica). Dirigiu o levantamento da população do guincho ("águia-pesqueira”) na República de Cabo Verde, entre 1998 e 2001, e foi Assistente Técnico da União Mundial para a Natureza (UICN), na Guiné Bissau, em 2002.
Tem participado em diversas iniciativas visando a criação de áreas protegidas (e.g. Reserva Natural da Serra da Malcata, Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina) e a conservação de espécies ameaçadas.
Acesso: gratuito